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Memorial

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ENTRELINHAS E RETROZ – Uma caixa de costura de uma eterna costureira de sonhos Nasci no dia 27 de Dezembro de 1979, na Tijuca, bairro nobre da Zona Norte do Rio de Janeiro. Sou então a “Carioca da Gema” fruto do amor entre um surfista chamado Carlos e uma secretária executiva, garota de Ipanema, que se chamava Helo. Mas não é a "Pinheiro" Quando meu pai ficou sabendo que seria pai, suas falas não foram mais diferentes do que aquelas dedicadas às ondas – “Pô bicho, fala sério aee?” Minha mãe, como toda boa Secretária, achou melhor “arquivá-lo no lixo do passado” e eis que ele está lá até hoje... Me mudei para Resende, no RJ Birrenta como sempre foi, minha mãe apostou com o obstetra de que eu era um menina. Afinal, havia prometido a Nossa Senhora, que se eu nascesse menina, meu primeiro nome seria Maria. O obstetra não se convenceu, e pra provar que a ciência valia mais que a fé, me deu um cobertor do Super-Homem. Por promessa, minha mãe me deu o nome de Maria, por lembrança,

Um hai-kai cai sobre a cidade...

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Voltei para casa, como sempre adoro ver as luzes da cidade à noite... Me sinto uma mariposa encantada com o iluminado mágico de uma noite de verão. A cidade não dorme... permanece lá, crescendo feito unha, feito cabelo, feito criança - de um dia para o outro. E para ilustrar, não poderia faltar: Um pequeno Hai-kai para ilustrar a noite... A cidade cresce enquanto adormece Tum - Toc -Brumm - Braa Um ritmo de martelo e ferro Tum - Toc -Brumm - Braa dita o ritmo da construção Tum - Toc -Brumm - Braa A São Paulo adormece mas o martelo lá permanece ditando o ritmo de um coração por: Maria Carla

Au Auschiwitz ou Miauschiwitz

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Eu sei que depois de tanto tempo a espera de algum pensamento meus, esses meus queridos leitores talvez fiquem assustados com o que eu tenho a dizer. Mas, acho que não posso passar indiferente a isso... não consigo mais... Uma constatação: "Tô puta da vida!!!" Sai pra almoçar com os meninos daqui, e na volta tinha um pobre cão abandonado e com fome na rua. Qual a minha função? Passei numa lanchonete comprei água e um salgado e dei ao cão, que comeu, bebeu e me agradeceu com aquele olhar único que só eles sabem dar. Ai o povo na rua achou ridiculo! Sério, ficaram falando aquele discurso idiota de que se fosse um ser humano ninguem ajudaria!! Mme revoltei!! Falei no meio da Paulista bem alto: Infelizmente o mundo ainda está infestado de gente como vocês, que agem como nazistas e se consideram raça dominante! Foi por achar que o que não é "gente" pode ser desprezado que mais de 6 milhões judeus foram cruelmente mortos, deixados sem comid